Márcia Sucupira
Graduada em Direito
Mestra em Políticas Públicas
Estranha estrutura essa criada pelo homem. Originariamente pensado para determinar equivalências, em razão de nossa dificuldade em aferir o que tem maior ou menor valor, o dinheiro, na última metade do século passado, começou a adquirir uma importância por demais exagerada nas relações sociais, fato que foi acentuado pelas frustradas tentativas de implementação de sociedades voltadas pela repartição igualitária de riquezas denominadas de socialismo ou comunismo.
Outro sistema de distribuição de riquezas e equivalências não foi pensado, e o capitalismo adquiriu o status de único sistema sobrevivente. Livre de concorrências, talvez o próprio sistema tenha se descuidado em sua gestão e, num movimento desorganizado, trazido em si o germe de sua desestrutura, ultimada pela crise das bolsas americanas.
A possibilidade de falência do sistema de capital desperta o pânico das nações, conclama estadistas e cientistas que se concentram nesse tema e buscam alternativas para sua salvação.
Da observação dessa movimentação mundial em torno do capital, o que podemos perceber é que o homem passou a manter com o dinheiro uma relação de estranha e desapercebida subserviência, e o que antes era uma estrutura para equivalência entre coisas, passou a medir também relações entre pessoas, e o homem, em meio ao domínio do capital, não enxerga mais o outro homem, sozinho e individual, sem as aparas da equivalência determinada pelo dinheiro.
O homem se esquece de que o dinheiro é apenas uma criação da mente humana, maravilhosa, genial, mas apenas uma criação, que pode ser revertida pela própria mente humana. O grande medo é que o homem deixe de perceber que o dinheiro é uma estrutura e não uma criatura.
Outro sistema de distribuição de riquezas e equivalências não foi pensado, e o capitalismo adquiriu o status de único sistema sobrevivente. Livre de concorrências, talvez o próprio sistema tenha se descuidado em sua gestão e, num movimento desorganizado, trazido em si o germe de sua desestrutura, ultimada pela crise das bolsas americanas.
A possibilidade de falência do sistema de capital desperta o pânico das nações, conclama estadistas e cientistas que se concentram nesse tema e buscam alternativas para sua salvação.
Da observação dessa movimentação mundial em torno do capital, o que podemos perceber é que o homem passou a manter com o dinheiro uma relação de estranha e desapercebida subserviência, e o que antes era uma estrutura para equivalência entre coisas, passou a medir também relações entre pessoas, e o homem, em meio ao domínio do capital, não enxerga mais o outro homem, sozinho e individual, sem as aparas da equivalência determinada pelo dinheiro.
O homem se esquece de que o dinheiro é apenas uma criação da mente humana, maravilhosa, genial, mas apenas uma criação, que pode ser revertida pela própria mente humana. O grande medo é que o homem deixe de perceber que o dinheiro é uma estrutura e não uma criatura.
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