Manoel Coelho Raposo
poetaraposo@yahoo.com.br
Escritor e Poeta
Todo sistema econômico/político baseado na divisão da sociedade entre classes antagônicas - opressores e oprimidos - está sujeito às leis objetivas das ciências sociais, isto é, que não dependem da vontade dos homens.
Portanto, qualquer Estado nestas condições possui um Modo de Produção especifico. O Modo de Produção é formado por Forças Produtivas e Relações de Produção. As Forças Produtivas são o elemento mais dinâmico do Modo de Produção: o homem, a natureza e os instrumentos de produção. Relações de Produção, são as relações econômicas que os homens contraem entre si no processo da produção. No capitalismo: Trabalho Assalariado e Capital.
O Sistema burguês-capitalista, surgiu nas entranhas do regime feudal, isto é, as Forças Produtivas burguesas avançaram deixando para trás, as Relações de Produção feudais, conduzindo as nações mais desenvolvidas promoverem violentas revoluções, principalmente na Europa com Revolução Francesa e nos Estados Unidos com a Guerra da Secessão.
Uma das categorias da dialética marxista é a Interdependência dos Fenômenos Naturais e Sociais. Analisemos, à luz da dialética marxista, as crises cíclicas que periodicamente assaltam o sistema burguês-capitalista, para irem se transformando em Crise Geral à medida que as Forças Produtivas burguesa são entravadas pelas caducas Relações de Produção Feudais.
1º) A concorrência entre os vários imperialismos acelerou rapidamente a introdução no mercado produtivo da informática, da robótica, enfim, de máquinas cada vez mais sofisticadas.
2º) A revolução técnica/eletrônica conduziu ao desemprego bilhões de pessoas em todo o mundo.
3º) O desemprego resulta no estrangulamento da indústria e do comércio que, por sua vez, alimenta a recessão por toda parte. Ao se instalar a recessão surge nova onda de desemprego.
4º) Está implantada a espiral: desemprego + recessão + desemprego + recessão ...
5º) A lógica do mercado capitalista é o lucro, jamais promover o bem-estar da população.
6º) O mercado de consumo é freado por falta de compradores, vítimas do desemprego. O dinheiro foge do mercado produtivo deslocando-se para o mercado financeiro, isto é, para a agiotagem internacinal. O mundo globaliza-se.
7º) À medida que o poder de compra da população se restringe, aumenta a inadimplência nos bancos, agravando as crises de ordem financeira.
8º) Para salvar os donos dos bancos da quebradeira, o Estado assume seus prejuízos com o dinheiro do tesouro nacional, isto é, com o dinheiro do povo. Concentrando-se o dinheiro nas mãos do Estado Burguês, a sociedade marcha para o avanço do CAPITALISMO DE ESTADO.
9º) Não é função do Estado burguês transformar o Capitalismo de Estado em Estado Socialista, conseqüentemente assume o papel de tentar deter o antagonismo entre as Relações de Produção e o avanço das Forças Produtivas. As Leis das Ciências Sociais como as Leis das Ciências Naturais são imutáveis. Exemplificamos: A Lei das Ciências Naturais (Lei da Gravidade)-e LEI DA CORRESPONDÊNCIA OBRIGATÓRIA ENTRE AS RELAÇÕES DE PRODUÇÃO E AS FORÇAS PRODUTIVAS (Lei Geral das Ciências Sociais). As duas leis citadas acima são imutáveis, conseqüentemente atuam independentemente da vontade dos homens. As Crises Cíclicas estabelecidas, ao atingirem a faze da Crise Geral do Capitalismo, a burguesia não encontrará solução dentro de seu sistema. Inicia-se o desespero da burguesia internacional e nacional na busca de analgésicos que apenas prolongará por mais algum tempo a sua morte.
10º) A sociedade enfrentará o dilema: SOCIALISMO OU GENOCÍDIO.
A Crise Financeira que presenciamos já se caracteriza como Crise Geral do Capitalismo.
Que fazer? O Sistema Burguês-Capitalista não encontrará solução para a crise que atualmente corrói as suas entranhas. A solução está na transformação revolucionária das Relações de Produção Sociais Burguesas. Do que foi dito, para salvarmos a humanidade da tragédia do genocídio só existe um caminho: A substituição do Capitalismo pelo Socialismo. A história não registrou nenhuma transformação de velhas Relações de Produção em novas, apelando para beijinhos, rock´n roll, tangos, carnavais, sorrisos alienados, etc.
Essa transformação que a humanidade está a exigir só será possível através da mobilização e da ação das massas populares sob a hegemonia revolucionária da aliança operária-camponesa. Refiro-me a aliança operária-camponesa às condições específicas do Brasil, pois as estratégias e as táticas obedecem as realidades objetivas e subjetivas de cada nação. Antes que a tragédia do genocídio geral nos atinja, vejo a necessidade dos povos do mundo em geral, e do Brasil em particular, de promoverem um grande debate que envolva a sociedade, particularmente operários, camponeses, estudantes, intelectuais, etc.
Nesse debate torna-se necessário aprofundarmos a causa fundamental que desarticulou a consciência socialista no mundo inteiro, concorrendo para o estado de perplexidade em que os povos foram envolvidos, principalmente trabalhadores, intelectuais, artistas, compositores, poetas etc. A causa fundamental da perplexidade a que nos referimos, reside nas concepções revisionistas que penetraram no P.C.U.S a partir de 1953, tendo como figura central o senhor Nikita Cruchiov que levou à queda a União Soviética. Não temo em afirmar ser o Revisionismo Marxista o maior inimigo das forças socialistas do mundo inteiro, daí porque defendo a necessidade de um grande debate internacional e nacional sobre suas raízes.
Se não nos conscientizarmos acerca do momento histórico em que vivemos presenciaremos num futuro bem próximo a pior tragédia que a humanidade terá de enfrentar: desemprego em massa em proporção jamais imaginada em escala internacional e nacional, e a morte de povos inteiros pela fome e pelas guerras cruéis patrocinadas pelo imperialismo contra as nações oprimidas da Ásia, África e América Latina e os próprios povos das nações imperialistas.
Portanto, já se configura o que dizíamos em 1989 em nosso ensaio PARA NÃO DIZEREM QUE EU ESTIVE AUSENTE: Socialismo ou Genocídio.
poetaraposo@yahoo.com.br
Escritor e Poeta
Todo sistema econômico/político baseado na divisão da sociedade entre classes antagônicas - opressores e oprimidos - está sujeito às leis objetivas das ciências sociais, isto é, que não dependem da vontade dos homens.
Portanto, qualquer Estado nestas condições possui um Modo de Produção especifico. O Modo de Produção é formado por Forças Produtivas e Relações de Produção. As Forças Produtivas são o elemento mais dinâmico do Modo de Produção: o homem, a natureza e os instrumentos de produção. Relações de Produção, são as relações econômicas que os homens contraem entre si no processo da produção. No capitalismo: Trabalho Assalariado e Capital.
O Sistema burguês-capitalista, surgiu nas entranhas do regime feudal, isto é, as Forças Produtivas burguesas avançaram deixando para trás, as Relações de Produção feudais, conduzindo as nações mais desenvolvidas promoverem violentas revoluções, principalmente na Europa com Revolução Francesa e nos Estados Unidos com a Guerra da Secessão.
Uma das categorias da dialética marxista é a Interdependência dos Fenômenos Naturais e Sociais. Analisemos, à luz da dialética marxista, as crises cíclicas que periodicamente assaltam o sistema burguês-capitalista, para irem se transformando em Crise Geral à medida que as Forças Produtivas burguesa são entravadas pelas caducas Relações de Produção Feudais.
1º) A concorrência entre os vários imperialismos acelerou rapidamente a introdução no mercado produtivo da informática, da robótica, enfim, de máquinas cada vez mais sofisticadas.
2º) A revolução técnica/eletrônica conduziu ao desemprego bilhões de pessoas em todo o mundo.
3º) O desemprego resulta no estrangulamento da indústria e do comércio que, por sua vez, alimenta a recessão por toda parte. Ao se instalar a recessão surge nova onda de desemprego.
4º) Está implantada a espiral: desemprego + recessão + desemprego + recessão ...
5º) A lógica do mercado capitalista é o lucro, jamais promover o bem-estar da população.
6º) O mercado de consumo é freado por falta de compradores, vítimas do desemprego. O dinheiro foge do mercado produtivo deslocando-se para o mercado financeiro, isto é, para a agiotagem internacinal. O mundo globaliza-se.
7º) À medida que o poder de compra da população se restringe, aumenta a inadimplência nos bancos, agravando as crises de ordem financeira.
8º) Para salvar os donos dos bancos da quebradeira, o Estado assume seus prejuízos com o dinheiro do tesouro nacional, isto é, com o dinheiro do povo. Concentrando-se o dinheiro nas mãos do Estado Burguês, a sociedade marcha para o avanço do CAPITALISMO DE ESTADO.
9º) Não é função do Estado burguês transformar o Capitalismo de Estado em Estado Socialista, conseqüentemente assume o papel de tentar deter o antagonismo entre as Relações de Produção e o avanço das Forças Produtivas. As Leis das Ciências Sociais como as Leis das Ciências Naturais são imutáveis. Exemplificamos: A Lei das Ciências Naturais (Lei da Gravidade)-e LEI DA CORRESPONDÊNCIA OBRIGATÓRIA ENTRE AS RELAÇÕES DE PRODUÇÃO E AS FORÇAS PRODUTIVAS (Lei Geral das Ciências Sociais). As duas leis citadas acima são imutáveis, conseqüentemente atuam independentemente da vontade dos homens. As Crises Cíclicas estabelecidas, ao atingirem a faze da Crise Geral do Capitalismo, a burguesia não encontrará solução dentro de seu sistema. Inicia-se o desespero da burguesia internacional e nacional na busca de analgésicos que apenas prolongará por mais algum tempo a sua morte.
10º) A sociedade enfrentará o dilema: SOCIALISMO OU GENOCÍDIO.
A Crise Financeira que presenciamos já se caracteriza como Crise Geral do Capitalismo.
Que fazer? O Sistema Burguês-Capitalista não encontrará solução para a crise que atualmente corrói as suas entranhas. A solução está na transformação revolucionária das Relações de Produção Sociais Burguesas. Do que foi dito, para salvarmos a humanidade da tragédia do genocídio só existe um caminho: A substituição do Capitalismo pelo Socialismo. A história não registrou nenhuma transformação de velhas Relações de Produção em novas, apelando para beijinhos, rock´n roll, tangos, carnavais, sorrisos alienados, etc.
Essa transformação que a humanidade está a exigir só será possível através da mobilização e da ação das massas populares sob a hegemonia revolucionária da aliança operária-camponesa. Refiro-me a aliança operária-camponesa às condições específicas do Brasil, pois as estratégias e as táticas obedecem as realidades objetivas e subjetivas de cada nação. Antes que a tragédia do genocídio geral nos atinja, vejo a necessidade dos povos do mundo em geral, e do Brasil em particular, de promoverem um grande debate que envolva a sociedade, particularmente operários, camponeses, estudantes, intelectuais, etc.
Nesse debate torna-se necessário aprofundarmos a causa fundamental que desarticulou a consciência socialista no mundo inteiro, concorrendo para o estado de perplexidade em que os povos foram envolvidos, principalmente trabalhadores, intelectuais, artistas, compositores, poetas etc. A causa fundamental da perplexidade a que nos referimos, reside nas concepções revisionistas que penetraram no P.C.U.S a partir de 1953, tendo como figura central o senhor Nikita Cruchiov que levou à queda a União Soviética. Não temo em afirmar ser o Revisionismo Marxista o maior inimigo das forças socialistas do mundo inteiro, daí porque defendo a necessidade de um grande debate internacional e nacional sobre suas raízes.
Se não nos conscientizarmos acerca do momento histórico em que vivemos presenciaremos num futuro bem próximo a pior tragédia que a humanidade terá de enfrentar: desemprego em massa em proporção jamais imaginada em escala internacional e nacional, e a morte de povos inteiros pela fome e pelas guerras cruéis patrocinadas pelo imperialismo contra as nações oprimidas da Ásia, África e América Latina e os próprios povos das nações imperialistas.
Portanto, já se configura o que dizíamos em 1989 em nosso ensaio PARA NÃO DIZEREM QUE EU ESTIVE AUSENTE: Socialismo ou Genocídio.
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