Coordenador Geral da CUFA (Central Única das Favelas) no Ceará.
A história brasileira, desde o seu nascedouro, se fossemos fazer uma analogia policialesca, teríamos no Boletim de Ocorrência, alguns crimes que poderia classificar aqui de hediondos, vale destacar o assassinato de milhões de índios pelo colonialismo europeu, em seguida, a prisão, comercio e trafico de negros da África para o Brasil e para fechar o B.O. temos ate hoje os saques dos nossos recursos naturais.
Vou partir desses três crimes para ilustrar como as mudanças climáticas, resultantes de um modelo de produção e consumo do capitalismo globalizado intervem diretamente na vida das favelas e dos herdeiros e herdeiras órfãs que foram despejados pela tão comemorada abolição. Esse despejo histórico, foi uma estratégia, segundo alguns intelectuais, o melhoramento da raça, leia+se ideologia do embranquecimento. Essa política, exilou milhares de cidadãos e cidadãs dos direitos básicos de sobrevivência, a historiografia oficial logo se encarregou de construir uma versão passiva e pseudo-democrática, aproveitando a chegada dos imigrantes europeus, que ocuparam os cargos, os empregos, as terras e usufruíram dos benefícios de uma terreno construído com a mais de três séculos e meio de escravidão.
Passado mais de meio século, a fatura de uma sociedade apartada social e racialmente e saqueada nos seus recurso naturais por um modelo de desenvolvimento que sacrifica os povos do sul terceiro mundista para manter os padrões de vida insustentáveis dos povos europeu e da América do Norte, começam a apresentar suas conseqüências.
O pensamento ocidental, impôs um olhar único de ver o mundo, uma religião única e um Deus único, foi mais longe, impôs também um modelo agrícola, baseado na monocultura (cultura única), que condena ate hoje a nossa biodiversidade a morte, e milhares de centenas de família principalmente a da campo a fome e a miséria.
Recentemente foi aprovado pelo governo o uso de sementes transgenicas, essas sementes, em toda e Europa foi adotada o principio da precaução, em nosso pais, ela já estão presente no meio ambiente, e as conseqüências são irreversíveis, já que através das correntes de e da sua penetração no solo, elas podem se espalhar contaminando plantações inteiras, o que compromete ainda mais a soberania alimentar do nosso povo, logicamente numa sociedade capitalista, as mesmas empresas multinacionais interessadas no plantio dessas sementes, são as mesmas que apresentam os chamado defensivo agrícolas, a grosso modo, os venenos para combaterem as pragas. Elas também defendem que só se pode ter a semente quem puder comprar, logo elas querem dominar todas as nossa sementes.
Esse modelo gera condições de vida subumanas no campo, criando uma verdadeira avalanche de imigração internas o que chamaremos aqui de refugiados ecológicos. Esses refugiados ecológicos, exilados do próprio pais sem nunca se quer ter saído deles, podem ser visto em qualquer grande centro urbano, nas ruas, nos viadutos, ocupações , áreas de riscos. Fortaleza pro exemplo recebe algo em torno de 40 mi pessoas, desencadeando um processo de aumento dos números de favela, população de rua. Os impactos das mudanças climáticas tem sido o resultado da opção por esse modelo colonial de desenvolvimento.
Na cidade alem do aumento de favelas, temos a especulação imobiliária, que cada vez mais ocupa nas cidades do nordeste em particular a orla expulsando pobres e pretos para locais distantes. Os ecossistema como o mangue, estão em extinção, destruindo serviços ambientais fundamentais como resgate de carbono, rios, lagos e a biodiversidade marinha. O relato do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, o famoso IPCC, aponta a elevação do nível do mar, outra mudança climática que atingira em cheio as favelas, já que elas estão desprotegidas do ecossistema que retém a água do mar e a especulação imobiliária aterra dezenas de quilômetros de praia para privatizar mais um recurso natural, dessa vez o solo, o que já podemos ver todo o inverno com as enchentes.
A relação, mudanças climáticas, modelos de desenvolvimento , racismo e recursos naturais, estão intimamente ligadas, ao contrario do que dizem alguns desavisados, que isso e papo de classe media que não tem o que fazer.
Vou partir desses três crimes para ilustrar como as mudanças climáticas, resultantes de um modelo de produção e consumo do capitalismo globalizado intervem diretamente na vida das favelas e dos herdeiros e herdeiras órfãs que foram despejados pela tão comemorada abolição. Esse despejo histórico, foi uma estratégia, segundo alguns intelectuais, o melhoramento da raça, leia+se ideologia do embranquecimento. Essa política, exilou milhares de cidadãos e cidadãs dos direitos básicos de sobrevivência, a historiografia oficial logo se encarregou de construir uma versão passiva e pseudo-democrática, aproveitando a chegada dos imigrantes europeus, que ocuparam os cargos, os empregos, as terras e usufruíram dos benefícios de uma terreno construído com a mais de três séculos e meio de escravidão.
Passado mais de meio século, a fatura de uma sociedade apartada social e racialmente e saqueada nos seus recurso naturais por um modelo de desenvolvimento que sacrifica os povos do sul terceiro mundista para manter os padrões de vida insustentáveis dos povos europeu e da América do Norte, começam a apresentar suas conseqüências.
O pensamento ocidental, impôs um olhar único de ver o mundo, uma religião única e um Deus único, foi mais longe, impôs também um modelo agrícola, baseado na monocultura (cultura única), que condena ate hoje a nossa biodiversidade a morte, e milhares de centenas de família principalmente a da campo a fome e a miséria.
Recentemente foi aprovado pelo governo o uso de sementes transgenicas, essas sementes, em toda e Europa foi adotada o principio da precaução, em nosso pais, ela já estão presente no meio ambiente, e as conseqüências são irreversíveis, já que através das correntes de e da sua penetração no solo, elas podem se espalhar contaminando plantações inteiras, o que compromete ainda mais a soberania alimentar do nosso povo, logicamente numa sociedade capitalista, as mesmas empresas multinacionais interessadas no plantio dessas sementes, são as mesmas que apresentam os chamado defensivo agrícolas, a grosso modo, os venenos para combaterem as pragas. Elas também defendem que só se pode ter a semente quem puder comprar, logo elas querem dominar todas as nossa sementes.
Esse modelo gera condições de vida subumanas no campo, criando uma verdadeira avalanche de imigração internas o que chamaremos aqui de refugiados ecológicos. Esses refugiados ecológicos, exilados do próprio pais sem nunca se quer ter saído deles, podem ser visto em qualquer grande centro urbano, nas ruas, nos viadutos, ocupações , áreas de riscos. Fortaleza pro exemplo recebe algo em torno de 40 mi pessoas, desencadeando um processo de aumento dos números de favela, população de rua. Os impactos das mudanças climáticas tem sido o resultado da opção por esse modelo colonial de desenvolvimento.
Na cidade alem do aumento de favelas, temos a especulação imobiliária, que cada vez mais ocupa nas cidades do nordeste em particular a orla expulsando pobres e pretos para locais distantes. Os ecossistema como o mangue, estão em extinção, destruindo serviços ambientais fundamentais como resgate de carbono, rios, lagos e a biodiversidade marinha. O relato do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, o famoso IPCC, aponta a elevação do nível do mar, outra mudança climática que atingira em cheio as favelas, já que elas estão desprotegidas do ecossistema que retém a água do mar e a especulação imobiliária aterra dezenas de quilômetros de praia para privatizar mais um recurso natural, dessa vez o solo, o que já podemos ver todo o inverno com as enchentes.
A relação, mudanças climáticas, modelos de desenvolvimento , racismo e recursos naturais, estão intimamente ligadas, ao contrario do que dizem alguns desavisados, que isso e papo de classe media que não tem o que fazer.
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