José Albano
Fotógrafo
Graduado em Letras pela UFC
Mestrado em Fotografia na Syracuse University, Nova York
Para mim, fotografar o ENCA (Encontro Nacional de Comunidades Alternativas) se tornou uma obra de amor. Vivencio a dificuldade de me dividir entre participante e observador e também a dificuldade de controlar minhas emoções, pois várias vezes tive o visor da câmara embaçado pelas minhas lágrimas...
Outro tipo de emoção é registrar, ano a ano, o crescimento das crianças... Algumas, que fotografei quando ainda eram bebês, agora já entram na adolescência.
Ir pro ENCA com a missão de fotografar tambem significa para mim a oportunidade de conheçer belos recantos desse imenso Brasil que percorro, quilômetro a quilômetro, na minha velha motocicleta, enfrentando sol e chuva, calor e frio...
O ENCA é também uma desculpa, um pretexto que ofereço como explicação para me arrancar das rotinas e exigências profissionais do mundo moderno onde tenho que trabalhar para sobreviver. Sair de moto pelas estradas, acampando na minha barraca no que parece ser uma viagem de férias, fica melhor aceito quando digo que estou viajando a serviço! E a serviço estou mesmo: a serviço de uma nova proposta de vida que estou registrando com minha câmera, meu olho e minha alma. E com estas fotografias, espero levar ao público uma mensagem de esperança: a boa notícia do que se pode fazer para reverter o quadro atual de abuso ecológico, de medo, de frustrações e ameaças à saúde física e emocional da humanidade, resultantes da violência e das dificuldades impostas por essa cultura de massa, voltada para o acúmulo de bens materiais, o consumo de supérfluos, o individualismo e a competição, que estão levando ao esgotamento a vida e o habitat do homem moderno...
Outro tipo de emoção é registrar, ano a ano, o crescimento das crianças... Algumas, que fotografei quando ainda eram bebês, agora já entram na adolescência.
Ir pro ENCA com a missão de fotografar tambem significa para mim a oportunidade de conheçer belos recantos desse imenso Brasil que percorro, quilômetro a quilômetro, na minha velha motocicleta, enfrentando sol e chuva, calor e frio...
O ENCA é também uma desculpa, um pretexto que ofereço como explicação para me arrancar das rotinas e exigências profissionais do mundo moderno onde tenho que trabalhar para sobreviver. Sair de moto pelas estradas, acampando na minha barraca no que parece ser uma viagem de férias, fica melhor aceito quando digo que estou viajando a serviço! E a serviço estou mesmo: a serviço de uma nova proposta de vida que estou registrando com minha câmera, meu olho e minha alma. E com estas fotografias, espero levar ao público uma mensagem de esperança: a boa notícia do que se pode fazer para reverter o quadro atual de abuso ecológico, de medo, de frustrações e ameaças à saúde física e emocional da humanidade, resultantes da violência e das dificuldades impostas por essa cultura de massa, voltada para o acúmulo de bens materiais, o consumo de supérfluos, o individualismo e a competição, que estão levando ao esgotamento a vida e o habitat do homem moderno...
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